Uma das grandes dúvidas quando se trata de Fotobiomodulação é a possibilidade do seu uso em pacientes oncológicos.
Tratado como contraindicação absoluta no passado, o uso de dispositivos de Laser e LED podem beneficiar muito esses pacientes, porém para isso o conhecimento sobre fisiologia e real intenção terapêutica é primordial, assim como o conhecimento e consentimento de toda equipe multidisciplinar envolvida no tratamento do paciente, principalmente o médico oncologista responsável.
Sua atuação em pacientes oncológicos trabalha principalmente sobre os efeitos deletérios e aumento da toxicidade causados pelos tratamentos por quimioterapia e radioterapia, além de aumentar as respostas fisiológicas de todo sistema de defesa.
Pacientes oncológicos apresentam grande quantidade de radicais livres e muitas vezes se encontram em estados de stress oxidativo, sendo que através da ação sobre a Superóxido Dismutase, a Terapia ILIB se mostra com grande aplicabilidade clínica no combate dos radicais livres.
Sua ação direta sobre o sistema de defesa é muto positiva ao paciente, pois age aumentando as populações de Linfócitos B e T que são nossas principais defesas corporais e ainda ativam a expressão de Interleucinas e Interferons proteínas de grande importância no funcionamento do sistema imunológico.
Com base em alguns estudos podemos ainda relacionar a Terapia ILIB com a potencialização do tratamento farmacológico, redução da inflamação sistêmica, redução de efeitos adversos como náusea, vômitos, tonturas, cefaleia, dores no corpo, cansaço extremo entre outros.
E além disso temos os conhecidos efeitos da fototerapia local no alivio de dores, inflamações, redução de edemas e aceleração do processo de reparo e regeneração tecidual.
Falando sobre patologias e tratamentos específicos para pacientes oncológicos podemos citar algumas:
- Mucosites
- Radiodermites
- Xerostomia / Hipossalivação
- Feridas e ulcerações decorrentes do tratamento
- Cicatrizes Fibroses e Aderências
- Pós Operatório de Mastectomia
- Edemas e Linfedema
- Onicomicoses em Membros com Linfedema
- Distúrbios de ATM
- Trismo
- Neuropatias Periféricas
- Dores e Inflamações Articulares
- Paralisias Faciais
- Dores Fantasmas
- Cárie de Radiação
- Controle de Neurotoxicidade
- Incontinência Urinária e Fecal com abordagem no assoalho pélvico auxiliando a cinesioterapia
- Pacientes com Sarcopenia (Diminuição de Massa Muscular)
Muitas dessas patologias ou reações, se não tratadas, promovem reflexos fisiológicos negativos que diminuem poder de cura e devem aumentar o tempo de internação do paciente, com grande probabilidade de evolução negativa e maior chances de contaminação e comorbidades adquiridas na internação.
Vale também citar que a Fotobiomodulação além de proposta de tratamento, pode e deve ser pensada como PREVENÇÃO dessas patologias e reações, por exemplo no caso da mucosite.
Como citado no início, o conhecimento sobre fisiologia e real intenção terapêutica é primordial, assim como o conhecimento e consentimento de toda equipe multidisciplinar envolvida no tratamento do paciente, principalmente o médico oncologista responsável.
- A FOTOBIOMODULAÇÃO NO PACIENTE ONCOLÓGICO É UMA REALIDADE E AS POSSIBILIDADES PARA FUTURO SÃO AMPLAS.
- USO INDISCRIMINADO, SEM AVAL E CONHECIMENTO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ENVOLVIDA COM PACIENTE NÃO É INDICADO.
- NÃO DEVER SER APLICADA SOBRE A ÁREA DA NEOPLASIA.
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